Ouvi uma história de um casal que brigava em quase todos os dias, o homem além grosso, gostava de jogar na cara as bem feitorias como marido, como se não fosse o mínimo. A sua esposa até suportava sua forma truculenta, mas nada pior do que as palavras ditas por ele.
Uma das chaves que abrem o portão das emoções é a palavra. Afinal, quem é que não fica feliz quando o amante diz "Eu te amo" e quem é que não fica triste ao ouvir "Eu te odeio". O poder orquestral das palavras é muitas vezes mais forte do que as atitudes. É assim que grandes instituições fazem, dominam suas massas com discursos, é o velho jargão " Faz o que eu digo, não faz o eu faço" e acredite, funciona!
Um dos segredos fundamentais da culinária não é a arte de
cozinhar e sim de medir, é a quantidade de ovos que da a tal liga, é na
quantidade de açúcar que deixa o doce enjoativo ou não. O medir é a sabedoria
da harmonia, quem não sabe medir corre o risco de amargar a vida.
O que não mede as palavras, fere. Ao não medir atrofia os
sonhos, amargura o coração, rouba o constrangimento do silencio. Antes de
falar, é preciso medir, não é a quantidade exacerbada ou a falta de palavras
que constrói uma comunicação saudável.
A construção de emoções saudáveis vem por medir o que vai
falar antes. Quem por acaso já não perdeu um relacionamento por dizer o que não
devia, ou dizer no momento errado? Que nossas palavras sejam medidas sabiamente, e que o reflexo delas evidenciem o amor, carisma e sensibilidade.
Nas palavras, medidas e comedidas.
Gleidson César
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